sábado, 8 de dezembro de 2012

Mar, Mulher


Mar, Mulher

     Nas encostas, presentes sempre está. Mesmo calma, demonstra imensa força, uma energia contida, num toque feminino de espera e paciência...
     Sua força acumula-se ao passo das coisas, transborda ao sabor do vento, tremula em ondas, cintilando um brilho belo, evaporando concentrando seu sal... Suave, toca rochedos impassíveis, acaricia fendas cortantes, derramando-se sobre eles com dedos macios, vai infiltrando nas rachaduras, empoçando nos rebaixos, transformando-os, moldando-os, salgando-os, dando de si...
    Com aparente sofreguidão, beija as praias e baias, delineando a procura de algo que não sabe e nem conhece, mas continua indo e vindo... Incansável e sempre diferente, vai e vem...
    Em si, longe do quadro, à revelia, ao som triste embargado em voz de sereia, encontra-se imensa, às vezes, calma demais, noutras, puta!
     Furiosa, chora confusa, então ri, embora triste, espera...
     Tudo parece à deriva, no oceano que te envolve, sabes que podes contar com o sol e a chuva, o dia e a noite...   E tudo te toca, te move, te muda...
      Ora doce, ora salgada, ora quente ora fria... Então o vento é um caminho, o calor do sol alimento, a chuva desabafo, o amanhã um recomeço, à noite esperança...
    O tempo passa, e sabes que também cresce, e quando as coisas parecem insuportáveis, a vida lhe dá suprimento/ base, extraindo, quase arrancando sua reação, e em sua arre-bentação, encontra seu espaço, sua vida...
     Seria você, mar?    Mulher?     Ou meu amor? 
                                                                 (Marinheiro) 

Balas... Bolas e bolo!


Balas... Bolas e bolo!
Oras balas, horas belas
Temos balas...
Pra festa, pra guerra!
Temos bolas
De canhões, e de gude...
Temos bolas-balas-de-canela
E assim somos..
Doces e ardidos
Mornos e refrescantes
Pra uns ...Anjo
Pra outros ...
Somos muito melhores
Para nós!
“... roda, roda, roda baleeiro,atenção!
quando o baleeiro parar
ponha a mão...
não deixe que a sorte se intrometa
escolha a bala
mais gostosa
do planeta..balas de leite kids...
a melhor bala que há!”...
não deixe que o tempo
tome conta...
não deixe que o acaso
e no caso nos case!
Não deixe pros outros
A escolha de suas balas...
                                                          (caramelo)

Às vezes


            Às vezes

       Às vezes, inúmeras, preciso de alguém, que brigue comigo rindo e me fale absurdos,que me beije, que fique horas conversando sobre nada, pelo simples prazer de falar e ser ouvida,que fique quieta, me namorando de longe, que lânguida em um poltrona, pare no meio de uma frase de um livro qualquer, e de mim,de meu aniversário, da minha primeira pergunta,que sinta meu cheiro e veja minhas maneiras...Alguém que feche os olhos, e sinta os beijos roubados (que sonho) que uso para acordá-la, todas as manhãs...  Preciso de alguém que me morda de vez em quando,me apertando e dizendo que me...                                                         (Namorado)

Falares


     Falares

 Infinitos paralelos, nos falares que familiares à alma vão nos levando pelas imaginações,mais do que querer ,sentir ou saber... Em tudo que não me fala,que não vejo que, não sei... Mas sonho. Ouço você, e com olhos fechados , acho-te deitada com olhos abertos rindo do que quis dizer, quando falava de mesas , armários e vazados... Ouço-te ousada, e num respirar inocente, de alguém que num momento de prazer, tão íntimo quanto indefinível, que não se pode afirmar... Rindo, brinca comigo, nos falares paralelos onde viajamos...                                                             
                                                                                (Dionísio)                                              

Aos cacos


             Aos cacos
  
 Sorrindo, exausta desliza na cama, sente na carne dos seios o afago do lençol, os músculos das pernas, ainda tensos, limitam seus movimentos, os braços e mãos cansados pesados meio te levantam, meio são levados... Sente uma dorzinha nas costas , e feliz sabe... Conseguimos...
    Na beirada da cama vai se virando, e no ranger surdo de teus joelhos, senta-se, respira fundo, e vai soltando o ar, sente-se  deliciosamente dolorida e relaxada...Com sentidos meios adormecidos, delicia-se em alguns instantes...     Então impulsiona o corpo, levanta vagarosamente e ri por não saber direito, de que lado mesmo desceu da cama? E pergunta-se...
  ”Donde vem este infinito bem estar?”.
  Não abre os olhos,  por não precisar, e constata que não precisa de quase nada... Vai tateando numa parede invisível, que no escuro, armada da lembrança, motivada pela vontade, continua andando , sentindo nas palmas dos pés, o gelado do chão, e ri ao perceber, que tudo que te rodeia, é/está tão intensamente presente...
    No banheiro, senta e deságua um pouco de mim misturado com muito de você, e nesse afago quente, deságua num jato forte, eu-mais-você-derretidos, um pouco mais de nossos sais e cheiros...Deságua-nos,liquefeitos...                           
                                                                                      (vidro)    

Tenha medo!


       Tenha medo!

      Novos dias... Novos lugares em renovado presente, sim!
    Outra vez... Sim!Novamente, venho lhe dizer, não o que sonho/ imagino ou espero... É novamente, pero novo!
    Sim tenha medo...  Sim!Espere pelo pior (?)!     Novos dias, e em renovadas expectativas, com velhas vontades, tão velhas, que já não posso negar... Sim tenha medo!Vou dizer... Hoje gosto um pouquinho mais de você!                                                                 (quase!)             

Sem falar


                                      Sem falar
Estranho...
Esse tal de tempo
Quanto tempo?
Fazendo hora...
Fazendo por fazer
Ora alugando minutos
Ora desperdiçando créditos...
Estranho...
Créditos de tempos
Que há tempos
        Não,temos...
                                                       (sempre!

Música



 Música

     Sabe, nos últimos meses, sinto em sua voz uma deliciosa mudança, sinto uma suavidade meiga, e em você, uma nova e envolvente mulher... E assim como se você me levantasse por dentro abraçando-me internamente, afagando meu coração e alma... Vejo em você uma calma, que num doce e breve momento sou estou intimamente contigo!  Sua voz me envolve, e feliz não consigo dizer ,quando ela ,a voz, mudou...
    Há... Agora!!
    O mel que me delicio ao te ouvir, o chocolate quente num dia de frio, beijo suave entre amigos, a fome latente que novamente me visita, a sede que saciada, deixa-me leve... Leva-me de um jeito que pensei não mais poder ser movido...
   Sua voz vem agora me conduzindo feliz, pra toda paz e carinho, que dirige a mim...                                                    
                                                                                                               (feliz)                                                        
rud

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

borboleta

Voava, como se pincelasse o ar com azul e graça... Voava num alimentar-se de liberdade, num deliciar-se pela vida..... Voava num bailar calmo, num plana suave em asas grandes de desejos.... Voava plena no azul no saber que no presente, tinha no desejo, seu pousar... Fofo

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Trago boas novas....

Trago boas novas.... Boas formas, dum novo desenho, em novas cores pro seu dia Trago na voz, novas notas que combinam com seu sorriso... Trago nas mãos, a vontade de pegar nas suas... Trago nos braços aconchego e segurança... Trago no corpo, calor pra te aquecer... Trago na boca, sorrisos enquanto falo seu nome.... Trago nos labios, a vontade de encontrar com os seus... Trago noticias do futuro, que mesmo incerto, é certo ! E bom ! Trago noticias de você...uma menina presente em esperança, uma mulher que vive ! Enquanto se apronta para receber, apenas e somente da vida, o que de melhor ela tem. -Rudi Céu-

Jô Morena flor

Jô Morena flor Flores morenas, sensuais , românticas, em intenso ser, sentir-se... Flores regadas de emoções, num desenho moreno de mulher , perfumes e pétalas... Jô flor de sentidos, aromas Jô flor de pedidos, senhora Jô flor de cores morenas Jô flor de amigos, amores Jô flor de belezas , enoamóra-nos...

você corre

Você, corre, surfa em meu sangue é eletricidade em meu cabelo presente pro meus olhos Motivo pros vãos de dedos dentes você enche de cores meus pensamentos Você e´! Brinquedo nas pontas dos dedos e encontro-te nas teclas você é a linda musica que não conheço e espero, esse seu sorriso, sempre, inteiro vivo e verdadeiro. rud

Um passo

um passo ... Com a planta do pé bem plantada, melhor se não pequeno/tímido, mas este passo não precisa ser grande... De um passo levemente pra frente, talvez pra um caminho que gostaria de estar, mas que não encontra coragem, ainda... Este deve aguentar um pouco mais que seu peso, pela caminhada q vira, pela bagagem que traz... Então pode se preparar, abaixando "a mochila", desvista-a, arreste-a pelo chão, economizando energia, pro novo, deixando-a também, longe do órgão que mais dói... Divida o peso (e dores) com o chão (a base mais fortes de amores amigos..) ... Arraste neste passo, o que parece ser insuportável, e ainda insiste em crescer, desgaste-o (nos fale) enquanto vê , dum outro angulo, com outro olhar... Pise segura, na grama (que é proibida pra quem não é jardineiro, ou não sonha...),verde , úmida, que carrega a energia da terra, da vida regada de ar e água, neste beijar especial... Pise confiante, pois não tem deserto que não foi atravessado... Nem geleiras desconhecidas... Não ha floresta densas/fechadas para os livres desejos... Nem mares que não foram beijados pelos ventos, navegados pelos sonhos... Não existe um pico tão alto, nem um penhasco profundo demais... A terra, já faz tempo (!), é pequena, mesmo pra um primeiro passo... Não ha no limite, um céu que a imaginação não tenha ultrapassado... De um passo sem pressa, sem pressão ou obrigação, apenas queira andar, e ele estará naturalmente nascendo... Ricardo

Você

você... é a mulher que não consigo pintar, que não consigo deixar de querer pintar... A mulher q faz meus dedos se corrigirem ,e ate teclarem melhor... melhor! Rudi Ceu

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Minha rainha Minha rainha sem rei.... venho em pergaminho digital, descrever os muitos e sinceros votos, de todas e verdadeiras alegrias. Venho com sua permissão lhe servir, ora a cavalo a te levar a mundos mágicos, ora bispo a lhe santificar a pessoa boa que és... Ora torre de dragões e feras famintas ... Noutras, eu o peão, que em fila primeira, dá lhe o meu ser, sendo escudo para o que comigo dividir... fofo
Não tenho... o tempo ao meu favor, você próxima e nem totalmente livre, e nesses nossos meios de encontro, que anseio e tento esticar ao máximo, possível e impossível, amplificam minhas faltas de você... rud

quarta-feira, 4 de julho de 2012

ALFORRIA

Vive sem fugir, ou fingir outras coisas, é feliz/triste simultaneamente... Cansada não suportando o peso de correntes que prendem- na, nas ausência das alegrias... Nas coisas que tinha vivido antes e agora... Tenta soltar-se do que foi gostoso, bom (difícil)... Agora não podendo mais se auto prender, querendo superar-se, e mais do que precisar, e desejar com todas as forças, esta mesma força que parecia nem ter, saber ou sentir... Agora, ouvia outros amores e sua própria voz, ainda que baixa, fazia barulho em teu peito... Agora em momento de se libertar, e nesse tempo sem medida, sem estar atrasado ou adiantado, iniciaria e terminaria tudo. Em tempos opostos num momento branco (neutro), molhado pelas águas que passaram, caíram, rolaram, orvalharam... Como gotas em sua face, como lagrimas em flores, como orvalho em nuvens... Nesse dia branco de sons, antes esquecidos, já não escondia/prendia as lagrimas, pois são livres materializações de sentimentos que a inunda... A cada gota que molha os elos, antes trincados, que quebram/desmancham nos extremos de muito- quase-nada-feliz... Também traz um esbouço quase natural, de um sorriso temperado com a imprecisão de: “ ...e agora?”. Vive sem fugir, ou fingir outras coisas, é feliz/triste simultaneamente... Ontem encontrava-se acorrentada ao que sentiu, vendida a felicidade que se foi... Hoje quase sem divida, quase um produto dum projeto, quase sua! Sorriu! Nessa renovada proposta de ser feliz, como numa doce lembrança, de um lugar parecido com aquele de momentos com-partilhados, por quem se amam (ama), de alegria intensa, em tenro, terno encontro de corpos, em peles que eriçam pelos, poços, poros e nuvens... Era de manhã, na noite anterior chovera forte e por muito tempo, agora no estio, um sopro morno trazido pela luz tímida do sol (e estranhamente igual a ela...), também ajeitava-se num sorrir-clarear em seu rosto... Um sorriso que parecia-lhe pertencer a “outra ou outrora”, na forma que seus lábios tomaram em leve e singelo sorrir... O sorriso a visitara cedo, trazendo a urgência de ser totalmente dela! Um ponto, um inicio de liberdade, e um reconhecimento de um conhecido velho amigo de sempre! Iniciara um tempo branco, em confortável tecido de paz, e renovada força... Amanhecera assim, num tempo novo, buscando não apenas a felicidade, mas algo seu, dela, e como tal nunca mais perdidos... Deixava-se em branco, como se o silencio estivesse em todos os sons, como se as cores, musicas, e outras coisas estivessem prontos para serem pintados, borrados, vividos, gritados com todas as forças dum peito pleno e livre. ( Ricardo.)

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Flores para doce Joana

Flores para doce Joana Doces beijos de flores, nos voares de amores... Doces Flores em delicada exuberância, num doce frescor de seivas e formas... Flores que são visitadas por beijas flores, nos/em amanheceres ensolarados, em/nas tarde de encontros não marcados... Flores faceiras em beijares apaixonados, nos delicados e exigidos tocares... Flores de ingênuo e genuíno orvalhar... Flores que convidam inusitadas belezas, em sons que pairam e pousam em admirados tocares de beijos-bico, beijos-flores, beija-flores, com/em toda doçura de carinho... Flores que alimentam, com puro néctar, nutrindo a carne, o vou contrastantes de magníficos seres alados dum azul tão brilhante e escuro, na s tardes alaranjadas... Beija... beija-flores nas flores amores, odores, penhores sem datas ou formas... Doces beijos de flores, nos voares de amores... toy

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Monyland

To: monicapdg@hotmail.com Subject: MONYLAND Date: Mon, 28 May 2012 14:41:41 +0000 Monyland Era uma vez uma terra que não era nova, não era velha... Era dela rainha Monica, especial diferente. Governada por esta rainha amorosa apaixonada por sua gente!. O respeito era tão grande quando o amor, que dê tão presente era quase palpável e estava no ar nas atividades e vontades de todos... Lá as crianças eram acordadas com musica pra crianças... Todos os cozinheiros, cozinham cantando, pintando escrevendo, artista multicolorido... Atividades de gentileza eram vistos por todas as partes dessa terra. Como um pequeno desvio liberando passagem, um parar, um dar de mãos, um beijo de um filho na cabeça do pai... As ciclovias eram mais largas movimentadas que as ruas, avenidas e estradas... Nos parques em cada dia especial, como num eterno dia quente em outono, eram sempre renovados por cursos de paisagismo que os velhos e crianças faziam ... A moeda era a divisão a vontade maior de querer ver todos bem. Lá os adolescentes ensinavam brincando, as crianças á ler e escrever... Os adultos ensinavam outras línguas, ética, literatura, fraternidade mundial!... Os velhos ensinavam (enquanto aprendiam), musica cinema, teatro... Ouvidos e admirados senhores da sabedoria. Marisa Monte era a conselheira, vivendo em simples felicidade, a segurança era feita pela comandante Rita Lee, Um anjo chamado Elis, cuidava pessoalmente dos sonhos, e de cada noite dos amigos. A médica Fafá, clinicava com sorrisos e nos partos, Ana gritava a plena garganta um novo bebe uma pessoinha nova nasceu! Daniele, Ivete, Margareth, Claudinha... Puxavam em coros vocais os trios elétricos, em todas as segundas nas segundas de alegria... As casa multicoloridas dividiam um mesmo quintal, e sem travas ou fechaduras, eram abertas e respeitadas por todos. Nos hospitais, futuros moradores vindos de outros lugares vinham receber no calor das pessoas, todo amor e empenho, dos médicos das enfermeiras e empregados. Todos que se curavam não iam embora, já estavam no céu! Uma terra, um céu chamado Monylândia. Crianças tinham voz, ouvidos pelas coisas mais simples e geniais que vinham das frases inusitadas delas. Adultos satisfeitos por suas crianças enquanto almejavam envelhecer, nesta deliciosa utopia de carinho... As refeições eram sempre um ponto de encontro, quando não eram em grandes mesas nos jardins, eram nos lares sempre prontos pra mais visitas... Toda rebeldia, não era tradada, era entendida e vivida com muita calma... As pessoas eram diferentes entre se é exatamente iguais a todos de outros lugares, mas o amor as faziam se sentirem bem. Governar esta terra era muito prazeroso. Se esta terra existe! Sim! Em cada olhar de mãe, afago de pai, sorriso de avós, loucuras de tios, abraços de amigos, beijos de amores. Existe sim. Mesmo que por alguns instantes... RICARDO

sábado, 31 de março de 2012

FLORES

Flores

Plantadas em taças
Flores rubras negras,
de aflorar constante...
Flores respeitadas,
são beijadas pela luz da lua,
em suas nua maceis
Na luz do sol ,
em respeitoso desenhar brilhante,
em/de poros,polens,
profundidades,
formas e delírios,
flores que saltam em quadros ,
pulam em olhares curiosos e desejosos...
Flores q são tocadas pela luz do real,
realmente únicas
em combinações inusitadas
de carinhos a ira,
de satisfação a saudade,
de desejos a sossego,
de amor ... a amor!
Flores amadas pela vida,
num abraçar intenso,
sensual e sincero.

ricardo

FLORES

Flores


Flores que afastam o que não é... Nem precisam...
Flores desiguais e mutáveis mutuam o mundo de expectativa nos seus doces momentos de entrega, em momentos de desejos...
Flores que extraem sais, por seivas que rolam em folhas-peles, espinhos-dedos, copas e bocas...
Flores que dão-se em completas sensações,ao tato,aos olhos...
Ao tato suáveis, ao olfato embriagues, aos olhos belezas, as falas emudecer, a audição, são musicas que expandem nos peitos
ao paladar, um misto de exuberante e exótico amor.


Ricardo

sexta-feira, 30 de março de 2012

Pontos e letras

Elogios que precisei inventar, para assim conseguir, quase me explicar, e te mandar uma pequena mensagem, metáforas de impulsividade... De como te vejo... Com palavras comuns que combinadas com outras, em verbos e numerais, adjetivos e artigos, sinais e plurais... Palavras como as contrações, na, dum, no... ”descontraçadas” (rsrsrs) em, ”em/a minha vontade de te fazer sorrir...”,”de/um motivo que preciso ou não!”,” de/uma forma que disforme e deforme a forma em que tentam nos moldar...”Palavras unidas por hífens, barras, colocadas em parênteses, divididas por vírgulas, que buscam, sem sucesso, continuar com palavras e frases, ou pausá-las pra tomada de ar...Das coisas que continuo repetindo, “pero” tento fazer parecer diferente... Frases que além de serem grandes, não terminam, nem quando com reticências são interrompidas... Frases com inícios repetidos, que repetidas são mexidas, revolvidas por toda esta vida que tento exprimir, dilatando os recursos e as coisas soltas que vão surgindo... Construindo algo sempre novo, pois se nunca somos (nem seremos) os mesmo... Eu ontem, você hoje, nos amanhã... .
(rud)

Abranda-te em meus braços

Encharca-me em tua chama
Chama meu nome...
Brada ! Que me ama !
Ensandece minha fome...
Suspira em minha nuca....
Vibra apalpando sua intimidade em meu peito...
Acorda-me pros prazeres da carne...
Rende meus braços com tuas coxas...
Acende meus olhos em sua boca...
Sussurra lasciva e encharcada ...
Em meus dedos...
Soltas teus cabelos mãos e vontades...
Em minhas costas...
Ri incrédula na fome que me come !
E linda !
Encontra-me no aperto de tuas pernas...

Arrepiado querer-te !

Arrepiado querer-te !
Vem!
E vens , atrasada sentir em mim tua boca
Que vai dar (mos)
Ao meu ( teu) falo
Teu (meu) gosto, as tuas peles...
tudo que sou!
O jorro denso, forte e quente dentro de ti!

sei, preciso agüentar

2/04/08

sei, preciso agüentar
hoje te servir...
ser brinquedo.
Ser teu ! Intenso.
Pronto forte, preparado...
Enquanto brinca:
De me usar , de me levar a suspiros...
Perdoa, gemidos meus/teus , queridos...
Ao/no passear de tua boca em meu corpo...
Saio...e cego pro dia, penso em você...
Vendado, acho-me nu...
Em teus braços
Em tua boca que me procura...
Sinto teu desejo...
Vou sendo lenta e deliciosamente degustado por lábios e línguas
desejos ouvem escapar de minha boca
teu nome!
Ouço na pele , ao toque de sua língua o soletrar do meu...
...nomes sonhos...

quarta-feira, 21 de março de 2012

... sabes

...sabes que te vejo, que te sinto, que te encontro em suas palavras, quando as minhas dançam com seus olhos, sobre sua pele, entre seus cabelos, em sua boca...

Flores para Branca Moraes

Flores enamoradas...
Flores límpidas, intrínseca... Sensíveis aos toques... De palavras ditas, escritas, ou cantadas...
Ouvem , lêem , cantam... As verdades da natureza , da vida!
Vivem natural, em sincero enamorar...
Flores enamoradas da água no hidratar...

Flores enamoradas do vinho à liberar...
Flores enamoradas no anoitecer,fluem de “bitocas” a beijos, de olhares a desejos...
Vivenciam o soletrar-se de sonhos, no des-raizar -se do cotidiano...
Nutrindo-se de enamorados momentos...

rud

intensamente

intensamente


é
chorar
enquanto goza
e´rir
enquanto beijo
é sentir a pele arrepiando
nova e novamente
parecendo q vai trincar
arrepio sobre arrepio
é perder o ar
é estar exausta e querer mais
mais forte
mais fundo
de novo e de novo....

RICARDO

Ondulam/tremulam

Ondulam/tremulam

Tremulam imagens em espelhos suados de amantes que se entregam...
Ondulam em costelas, um tremular de delicias...
Tremulam horas em maravilhoso encontro...
Ondula língua, em pequenos sobe/desce, no só , pulsar de teu pescoço...
Ondulam em sua silhueta (quando de bruços), desejos que escorrem em viscoso lubrificar, do falo rijo...
Tremulando em suaves ou contundentes toques que vão passeando por seu corpo, nas palmas dos pés, pernas, coxas, bunda, costas, nuca... . Ondulam intensos, dedos que de entrelaçam, dançam...
Tremulam dentes afoitos, que me prendem, querendo um teco meu...
Ondulam cabelos, em meu corpo, em seus seios, na cama, na banheira, como rédeas, por onde prendo-te, guio-te,uso-te...
Ondula resistência de músculos e toda sua maciez...
Tremulam em saliva, línguas, nelas / delas/ nossas...
Ondula a vulva que , que retorcesse no tremular de teu corpo...
Tremula ao sabor de uma brisa,a calcinha no abajur...
Ondula entrega/posse, em coito animal/romântico...
Tremulam unhas entre riscar e cravar (-me),em frenético apetite...
Ondulam joelhos entre suas pernas , num trocar de vontades...
Tremulam no ar, vozes em suspiros e palavrões, cabelos pela eletricidade do quarto...
Ondula tenra, suas carnes em minhas mãos...
Tremulam olhares por corpos, posições, e órgãos.
Ondula no lençol suores e perfumes, mel e saliva,gozos e vinho.
Tremulam corpos , num só bater de coração.
RICARDO

TANGO

Tango.

Todos e cada um, prontos...

Tudo que a orquestra, em mesmo passo, trás sente e faz no sentir... Então me vejo dançando com você, um tenso, romântico e sensual tango...
Compenetrada em si, na musica, em dorso ereto, passos firme, conduzida por minha fome, por meu anseio em teu corpo... Esse corpo que anda pra traz, me chamando... Que puxo e se entrega, peitos colados com a música envolvendo-nos, que diz-nos em súplica... “vêm, vamos...”
Você séria, totalmente tango, em seus sentidos e vontades, rodopia, entrelaça, enlaça-me em teu quadril, em tuas coxas, no roçar milimétrico de mãos em costas, ombros, meu rosto e teu colo...
Quase não respira, não precisa, não ri, não é hora...
Desliza pés, desenha círculos, ofega em delícias, Dança! Faz amor...
Flerta com instrumentos, passeia nos foles das sanfonas, arrepia-se nas cordas dos violinos, tambores tarcadiam em nossos peitos, dedilhas piano em meus cabelos, ora suave, ora, forte vais ao comando, do maestro, que de olhos fechados, rouba-me, alternando-se em momentos meus...
Muda ouve a cantora, emocionada, cantando um amor platônico.
Tudo, tudo que nos embala, também parece ser conduzido por nossa dança e seguem-nos, deixam-se por nós...
O chão é tocado, delicada rodopia em salto firme, levanta calcanhares, afasta, aproxima, tentando fundir-se, soltar-se, leve e forte, brinda, brinca de amassar, flutuar... Ama!
Olhos sempre se procurando, pernas me abraçando, beijando-me em tuas coxas, e desce roçando, riscando o chão, alongando sua silhueta elegante...
Fleches ritmado, desconstroem seu corpo em pedaços que alimentam vontades...
Pianos tocando por joelhos e quadris, violinos guardados nos voares de seus cabelos, tambores seguem nossos pés...
O ar repleto de musica condensa seu perfume extraindo toda a pimenta que nela há...
Finais num sempre iniciar, instantes ofegantes fazem-na respirar pela, pele, pelos músculos, toques, entrega, abraços...
A alma que dança vive!
No dançar tango.

É preciso dançar
Viver de quando em quando...
rud

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Feliz arrepio.

isso me faz sentir bem, sabia?
 escrever, pensar,viajar...
 tudo isso junto...
e com você, com você!
escrever o que sentimos
viajar para os lugares mais belos
pensar apenas em maravilhas
que me fazem sorrir
 brincam em meus lábios
 palavras que não sei dizer
 talvez teu nome numa outra língua
 ou uma outra língua a te querer
  a tua na minha pele
na minha boca,
ou a minha riscando você!
barriga,seios,coxas,pescoço,
nuca,costas e lábios....
e em sua língua,
dançando suave/ofegante alucinada...
 tentando te devorar!
(feliz)