domingo, 27 de novembro de 2011

Peles


 Peles

       Na flor... Nua... Sentir...Das/em/nas peles arrepiadas, (antes frias), quentes, antes sementes soltas e perdidas, encontradas em pontas hachuradas de línguas e dedos, no roçar raro dos que ilimitam o tempo, no mais honesto, gentil e faminto deliciar-se...
       Macias, nem sempre próximas, onde buscamos encontrar num (sonho) toque, desculpas para afeto e carinho, na massagem de nossas presentes vontades...
      Então tudo e só pele, de lábios, costas, seios, nucas...
     Escondidas “sem sol”, com sal, salgadas por nossa real genética... Toda pele que e’ tocada, faz aumentar a vontade de “procurar”,no percorrer por delicias, que nos levam por peles ainda não encontradas (que reencontramos)...
     Tudo e’ febre!
     Tudo e’ pele!
    Úmidas por cremes, óleos, “sarro”, ensandecido sonhar, delicioso aflorar de desejos em suores...
    Esticadas estiradas na cama, vívidas numa forma indefinível de vibrar...
    Pintadas... Por tatuagens, batons, arranhões...
   Desenhadas ou esculpidas por toques, chupadas, amassos, músicas, dentes, digitais...
   Fortes suportes de nossos sentidos e fantasias nutrem sonhos e sensações... Febris, em todos os trizes, dos limites de querer e perceber tocam-se estalam (surdas para os ouvidos) enquanto gritam aos sentidos...
  N’água, naufragas da noite, adormecem suaves, temperadas de nós...
  Em nós!                         
                                                                              (suor)

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